Wednesday, December 31, 2008

dois mil e nove


Pois é, último dia do ano, última terça-feira. Montes de gente se despedindo do ano que passou, cheios de nostalgia - ou de alívio - e com altas expectativas pro próximo, que começa dentro de algumas horas. Bendita suspension of disbelief que nos deixa acreditar que estaremos recomeçando alguma coisa só porque mudam os calendários.

E eu posso garantir que sim, preciso dessa mudança e desse recomeçar e não é só uma vez por ano: um novo mês, uma nova estação e às vezes até uma semana nova resolve minha necessidade louca de começar tudo de novo, do zero, pra dessa vez fazer tudo certo, dessa vez não errar, ou dessa vez fazer tudo diferente.

2009 é um ano novo e por isso tenho expectativas. Só que 2009 por enquanto não guarda nada que eu já possa esperar: não vou terminar nenhum curso, nem começar nada novo necessariamente. Não vou me mudar obrigatoriamente, como nos outros anos, nem vou ter que escrever uma dissertação, nem uma monografia, nem fazer nenhuma prova e nenhum teste.

Ouvi outro dia que os anos sem planos são sempre os melhores, porque desses não se espera nada e tudo o que vem é surpresa e normalmente boa. Seguindo minha tendência de 2008, tento planejar menos e aproveitar mais as oportunidades que aparecem. Quero muito saber pra onde vou em 2009, mas ainda não tenho idéia. Quero mil coisas, mas o que espero de verdade não é um emprego X ou uma cidade Y, mas sim aquele sentimento bom de que está tudo no lugar.

Vem, 2009, que a curiosidade já começou a apertar.

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