É, não é nada fácil ter que se mudar, se adaptar a uma nova casa, nova cidade, novas pessoas e idioma (diferente do nosso, posso garantir!) enquanto se escreve (ou tenta!) uma dissertação de mestrado. Não tente fazer isso em casa, pois o resultado pode ser desastroso.
Lisboa vai muito bem, obrigada. O clima fica cada vez melhor: sol, poucas nuvens, nem muito quente nem muito frio. A cidade continua a surpreender a cada esquina: nos jardins do Gulbenkian, nas suntuosas salas do Teatro Nacional D. Maria II. A comida também não fica pra trás, com bacalhaus-novidade a cada tasca.
O problema no momento é mesmo o trabalho, que está atrasado e sem fio (aquele famoso fio da meada). Não sei se devo me deixar levar pelo meu orientador e suas idéias que, certamente, são bem diferentes das minhas. A tentação é grande, pois, pra variar, ele parece ser sério e comprometido. Não sei como dizer que não acho que seja relevante ler esse enorme e complexo livro que ele pediu até quarta-feira. Não sei como dizer que tenho que escrever outras coisas e que tenho um possível calendário na minha cabeça. Acho que ele tem outras idéias e tenho medo de dizer algo que o vá fazer desistir de mim, como fizeram os outros. Soa dramático, mas é verdadeiro. Era só dar a minha opinião (diferente ou contrária à dos orientadores) que eu era deixada de lado como "too strong-minded"... come on, what the f***?
Anyway, agora é focar e tentar trabalhar de um modo que eu consiga me organizar para parar de agonizar a cada minuto em que penso na dita cuja. In the meantime, eu e as meninas-Mundus nos reuniremos, a cada domingo, pra fazer experimentações culinárias com receitas de bacalhau. Alguém aí tem alguma?
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