Tuesday, April 28, 2009
IzaTemp
IzaNaZoropa zarpou. Por isso os muitos dias de ausência, os muitos dias de não saber o que pensar ou o que escrever. Pensei na primeira coisa que faria quando chegasse em casa. Pensei onde tentarei empregos no Brasil. Pensei que ia ficar um sentimento estranho e suspenso nos primeiros dias ou semanas e que talvez quando passasse esse sentimento rolasse um desespero básico do tipo "só agora to percebendo que não to no Brasil só de férias".
Pensei se devo continuar com meu blog Iza na Zoropa mesmo quando Iza está no Brasil. Ainda não me decidi. Posso mover meus pensamentos virtuais temporariamente pra outro blog chamado, por exemplo, IzaTemp, como a pasta Temp, do Windows (não sou nerd, temp não é um termo informático, como parece, é somente uma abreviatura simpática para a palavra "temporário/a"). IzaTemp tá em período de transição, como disse a amiga, não à toa; tá de férias também, se bem que as férias já tão quase cansando. Aquele meu drive de sempre também tá meio suspenso por enquanto, mas acredito que logo logo ele voltará à ativa.
É agora aquele momento incrível onde a gente diz: "tudo pode acontecer". Na minha vida, hoje, agora, literalmente tudo pode acontecer. Finalmente estou conseguindo aproveitar esse momento.
É IzaTemp pro que der e vier agora. Andiamo a buscar coisas e pessoas novas, legais e divertidas pra encher a minha vida nova.
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Soundtrack: Indie, pra entrar no climinha de BH
PS: por curiosidade ou vontade, aí vai: izatemp.blogspot.com. Mas não garanto nada.
Tuesday, April 14, 2009
Chez moi
De volta à casa, à cidade e ao país. É bom poder falar brasileiro-mineiro sem ser mal entendida e sem ganhar olhares de repreensão. É bom comer pão de queijo do bom. É bom andar nas montanhas de BH e ver lugares familiares. É melhor ainda estar no meio da família, cheia de paparicos e divertimentos bobos de quem não tem horário e tem um monte de gente querendo saber das novidades.
É ruim não poder ver o Tejo. É ruim não encontrar meus amigos nem combinar jantares pro fim de semana. É ruim não poder contar que os carros param na passadeira, oops, na faixa de trânsito. É ruim não apanhar o metro e pior ainda não poder ir à Fábrica nem ao Bairro Alto. É muito ruim ter medo de sair pra correr com meu iPod.
Agora é a hora de procurar, jobhunt, e achar aquilo que falta pra aqui ficar 100% fixe.
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É ruim não poder ver o Tejo. É ruim não encontrar meus amigos nem combinar jantares pro fim de semana. É ruim não poder contar que os carros param na passadeira, oops, na faixa de trânsito. É ruim não apanhar o metro e pior ainda não poder ir à Fábrica nem ao Bairro Alto. É muito ruim ter medo de sair pra correr com meu iPod.
Agora é a hora de procurar, jobhunt, e achar aquilo que falta pra aqui ficar 100% fixe.
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Monday, April 06, 2009
Friday, March 13, 2009
Dias lindos [de despedida] em Lix
O último post já tem tempo e as coisas em Lisboa mudaram. Pra começar, agora tem sol. E além do sol, tem calor. Apesar de que oficialmente a temperatura só chegou aos 23, de verdade tá nos 27! Bom demais. É estranho como que a temperatura, só a tempratura, já me trás tantas lembranças. Lembranças daqui mesmo, da última primavera e do último verão, tão deliciosamente bons nessa cidade linda.
O cheiro mudou, já que agora o tempo está seco. A cor mudou, com o azul se destacando mais do que nunca. Alguns amigos mudaram, novos chegaram, antigos se foram. Logo logo que vai se mudar sou eu. A ficha ainda tá longe de cair, porque por enquanto tudo o que eu tô fazendo é curtir a cidade. O trabalho acabou, a chuva parou e agora sou só eu e Lisboa num ritual diário de despedidas imperceptíveis. Não penso o tempo todo, "nunca mais vou morar aqui" ou "sabe-se lá quando vou passar de novo por essa rua". Não, nada disso. Continuo, na verdade, com meus pensamentos comuns... "que linda essa cidade", "que bom é estar aqui". Por isso digo que não caiu a ficha. Mas mesmo assim, a despedida se mostra, silenciosa. Parece que esse tempo maravilhoso no meio de março é um presente de Lisboa, um jeito dela dizer "obrigada por fazer parte de mim por um ano". E eu digo, "obrigada eu!", de um jeitinho bem tuga.
Pra aplacar a tristeza de ir embora, penso na felicidade de chegar, no velho "dois lados da mesma viagem" como já disseram o Milton e a Maria Rita. Chegar em BH, estar em BH vai ser bom. Tenho saudades de lá, tenho saudades deles, que vivem lá. Isso sim será bom. Meu medo é o depois do chegar, os meses depois, um tempo depois, sabe-se lá quando... quando bate aquele desespero comum que os belorizontinos bem conhecem de uma estagnação sem fim, de quando parece que BH é o último lugar do mundo, onde nada mais acontece. Minhas esperanças são de que, quando chegar esse momento indefectível, eu já vou estar noutra. Noutra cá ou lá, num emprego legal, divertido, empolgante. Vamos ver quanto tempo eu aguento.
Mais uma vez, a idéia de começar de novo me atrai, essa loucura tão humana que me faz gostar tanto das repetições e que me provoca um sentimento tão reconfortante só de pensar em recomeçar. Mas pra recomeçar, tenho que acabar antes. E acabar é em Lisboa. Não quero nem pensar no tanto que isso vai ser triste.
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O cheiro mudou, já que agora o tempo está seco. A cor mudou, com o azul se destacando mais do que nunca. Alguns amigos mudaram, novos chegaram, antigos se foram. Logo logo que vai se mudar sou eu. A ficha ainda tá longe de cair, porque por enquanto tudo o que eu tô fazendo é curtir a cidade. O trabalho acabou, a chuva parou e agora sou só eu e Lisboa num ritual diário de despedidas imperceptíveis. Não penso o tempo todo, "nunca mais vou morar aqui" ou "sabe-se lá quando vou passar de novo por essa rua". Não, nada disso. Continuo, na verdade, com meus pensamentos comuns... "que linda essa cidade", "que bom é estar aqui". Por isso digo que não caiu a ficha. Mas mesmo assim, a despedida se mostra, silenciosa. Parece que esse tempo maravilhoso no meio de março é um presente de Lisboa, um jeito dela dizer "obrigada por fazer parte de mim por um ano". E eu digo, "obrigada eu!", de um jeitinho bem tuga.
Pra aplacar a tristeza de ir embora, penso na felicidade de chegar, no velho "dois lados da mesma viagem" como já disseram o Milton e a Maria Rita. Chegar em BH, estar em BH vai ser bom. Tenho saudades de lá, tenho saudades deles, que vivem lá. Isso sim será bom. Meu medo é o depois do chegar, os meses depois, um tempo depois, sabe-se lá quando... quando bate aquele desespero comum que os belorizontinos bem conhecem de uma estagnação sem fim, de quando parece que BH é o último lugar do mundo, onde nada mais acontece. Minhas esperanças são de que, quando chegar esse momento indefectível, eu já vou estar noutra. Noutra cá ou lá, num emprego legal, divertido, empolgante. Vamos ver quanto tempo eu aguento.
Mais uma vez, a idéia de começar de novo me atrai, essa loucura tão humana que me faz gostar tanto das repetições e que me provoca um sentimento tão reconfortante só de pensar em recomeçar. Mas pra recomeçar, tenho que acabar antes. E acabar é em Lisboa. Não quero nem pensar no tanto que isso vai ser triste.
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Tuesday, February 24, 2009
On my (own) way home
Wednesday, February 11, 2009
Monday, February 09, 2009
The most useful dictionary
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